sem remédio
"Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!"
florbela espanca
a verdade é que isto e tudo muito bonito, mas esta merda tem que mudar....
2 comentários:
Não me lembro de onde vim
E já nem sei mesmo para onde é que eu vou
Não conheço o meu caminho
Estou a começar a nem saber se estou
Dentro deste labirinto
Sinto crescer a minha solidão
Que será de mim?
Eu sou eu sem mim
Ah, quem me dera coragem
Ah, quem me dera a esperança
Ah, se eu pudesse encontrar o amor
E dizer-lhe que estou ao seu inteiro dispor
..Estou chegando ao fim, eu sou eu sem mim...e sou eu sem ti!
Sem remédio, remediado está – diz, talvez com razão, a sabedoria popular.
Se não te importas, irei passar por cá mais vezes. Por isso, deixa a chave debaixo do tapete s.f.f.
Grande abraço
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