segunda-feira, maio 30, 2005

sem remédio




"Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!"

florbela espanca


a verdade é que isto e tudo muito bonito, mas esta merda tem que mudar....

2 comentários:

Anónimo disse...

Não me lembro de onde vim
E já nem sei mesmo para onde é que eu vou
Não conheço o meu caminho
Estou a começar a nem saber se estou

Dentro deste labirinto
Sinto crescer a minha solidão
Que será de mim?
Eu sou eu sem mim

Ah, quem me dera coragem
Ah, quem me dera a esperança
Ah, se eu pudesse encontrar o amor
E dizer-lhe que estou ao seu inteiro dispor

..Estou chegando ao fim, eu sou eu sem mim...e sou eu sem ti!

trigolimpofarinh@mparo disse...

Sem remédio, remediado está – diz, talvez com razão, a sabedoria popular.

Se não te importas, irei passar por cá mais vezes. Por isso, deixa a chave debaixo do tapete s.f.f.

Grande abraço