uma cidade não é uma árvore
neste link está ao texto "A CITY IS NOT A TREE" de Christopher Alexander, em baixo apenas alguns excertos de uma tradução brazileira de Mauro Almada:
"(...)A 'árvore' do meu título não é uma árvore verde e com folhas. Aqui, o termo 'arvore' se refere a uma estrutura abstrata. E eu o utilizarei em oposição a uma outra estrutura abstrata, ainda mais complexa, denominada 'semi-trama', ou 'semi-retícula' [semilattice1]. Para que possa relacionar essas estruturas abstratas à 'natureza' da cidade [to the nature of the city], faço, primeiro, uma distinção simples.
Vou denominar aquelas cidades que surgiram e se desenvolveram, mais ou menos de forma espontânea, e ao longo de muitos e muitos anos, de 'cidades naturais' [natural cities]. E chamarei aquelas cidades ou partes de cidades que foram deliberadamente criadas por projetistas e planejadores, de 'cidades artificiais' [artificial cities]. Siena, Liverpool, Kyoto e Manhattan são exemplos de 'cidades naturais'. Levittown, Chandigarh e as cidades novas inglesas são exemplos de 'cidades artificiais'.
Hoje, se reconhece – cada vez mais amplamente –, que falta algum ingrediente essencial [there is some essential ingredient missing] nas cidades artificiais. Quando comparadas com cidades antigas, que adquiriram a pátina da vida [patina of life], nossas tentativas modernas de criar cidades artificialmente são, sob um ponto de vista humano, inteiramente mal sucedidas.
Tanto a 'árvore', quanto a 'semi-trama' são modos de pensar [ways of thinking] sobre como uma grande quantidade de pequenos sistemas se relacionam e interagem para formar [to make up] um vasto e complexo sistema. Mais genericamente, 'árvore' e 'semi-trama' são, ambas, denominações que se dá a 'estruturas' de conjuntos [names for structures of sets].
(...)"
1 comentário:
Realmente uma cidade não é uma árvore [a city is not a tree]. Aliás, como o nome [name] o indica, uma cidade [city] é uma cidade [city]. [.]
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