segunda-feira, abril 23, 2007

destricted

destricted


Sete notáveis e aclamados artistas foram convidados a realizar curtas-metragens que espelhassem as suas visões sobre sexo e pornografia. O resultado é uma colecção de argumentos estimulantes e provocadores, livres de censura, com humor e apelo sexual.

Sync (Marco Brambilla) mostra um frenético exercício de montagem que alinha imagens de diversos filmes pornográficos, ao ritmo de um solo de bateria.

Death Valley (Sam Taylor-Wood) é a curta aparentemente mais simples, mas a sua crueza convida a diversas reflexões.

House Call (Richard Prince) transporta-nos para os anos dourados dos vídeos pornográficos, numa altura em que a pornografia no cinema ainda era tabu.

Balkan Erotic Epic (Marina Abramovic) relata com um humor desarmante os mitos sobre a fertilidade e a virilidade nos Balcãs.

Hoist (Matthew Barney) começa com um tractor transformado em carro alegórico para o Carnaval da Baía. Debaixo do tractor içado, um homem com o corpo repleto do que parecem ser pinturas tribais “lubrifica” o eixo com o seu próprio pénis.

We Fuck Alone (Gaspar Noé): uma rapariga e um rapaz, em quartos diferentes, assistem ao mesmo filme pornográfico enquanto se masturbam. A abordagem quase iconoclasta faz com este acto tanto pareça sadio (rapariga) como doentio (rapaz).

Impaled (Larry Clark) faz um relato semi-documental de como o acesso fácil à pornografia determina os desejos da geração dos anos 80. Vários jovens entre os 19 e os 23 anos são convidados a falarem da sua experiência com a pornografia e das suas fantasias sexuais. Um deles vai poder escolher uma actriz pornográfica, com quem terá relações sexuais.

indie lisboa 2007

4 comentários:

carlopod disse...

ah tb lá foste?
eu tenho mesmo que confessar que o segmento que gostei mais foi o do matthew barney. gostei do rabanete que o homem tinha no rabo.
o gaspar noé provou que consegue ser ainda mais chato e desinteressante do que foi no "irréversible".
enfim, masturbações intelectuais ;-)

indigente andrajoso disse...

á gostei do noé e gosto muito do irreversible... gostos...

o que eu gostei menos foi do masturbador do vale da morte...

si eu vi-te la no filme, so que tavamos com uma balcão de diferença e à saida deves ter saido de fugida para não seres reconhecido.... heheh

carlopod disse...

o noé se durasse menos 15 minutos tinha metido menos água ;-)
mas tens razão, cada um é livre de ter os seus gostos pessoais.
agora tinha bilhete para ir lá ver um desenho animado dinamarquês sobre uma acriz porno que é assassinada e o irmão sai do convento para a vingar. parece interessante mas tou muito cansado para ir :-(
suspeito que gostarias de "scanner darkly". passou na quinta e vai passar outra vez. tenta!

indigente andrajoso disse...

pois... o filme era muito bom, o dos bonecos, dei nota 5 na opinião do publico...

já agora, quando tiveres bilhetes e não te apetecer ir... ja sabes fala comigo...

;)