puta....
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A SRA. DE SAINT-ANGE, desfalecida - Ai, que eu morro, porra!... Que gosto eu tenho em mexer no teu caralho ao mesmo tempo que me venho!,.. O meu desejo era que ele me inundasse de esporra!... Masturbai-me!... Chupai-me, com mil raios... Como eu gosto de fazer de puta quando o meu esperma se ejacula assim!... Pronto, não posso mais... Destes cabo de mim... Em toda a minha vida julgo não ter sentido tanto gozo.
A SRA. DE SAINT-ANGE - Desse modo são chamadas, minha linda, aquelas públicas vítimas do deboche do homem, sempre prontas a entregar-se às suas vontades e interesses; essas felizes e respeitáveis criaturas que a opinião pública difama, mas a quem a volúpia coroa e que, sendo muito mais necessárias à sociedade que as recatadas, têm a coragem de, para a servirem, sacrificarem a consideração que essa sociedade ousa arrebatar--Ihes injustamente. Vivam aquelas que se sentem honradas com este título. Elas é que são as mulheres verdadeiramente amáveis, as únicas realmente filósofas! No que me diz respeito, querida, há doze anos que trabalho para merecer esse título e asseguro-te que, em vez de com ele me ofender, antes me divirto. Mais ainda: gosto que me chamem assim ao mesmo tempo que um homem me fode; uma injúria que me pega fogo à cabeça.
EUGENIA - Ai, faço ideia, amiga; não me sentiria irritada se mo chamassem, e menos ainda se merecesse tal título; mas a virtude não se opõe a esses maus comportamentos, não a ofenderemos comportando-nos como nos comportamos?
DOLMANCÉ - Oh, Eugenia, renuncia às virtudes! Haverá algum sacrifício oferecido a essas falsas divindades que valha um minuto dos prazeres que se gozam quando as ultrajamos? Ora... a virtude é uma quimera cujo culto consiste só em perpétuas imolações, em revoltas sem número contra as inspirações do nosso temperamento. Poderão semelhantes movimentos ser naturais? Será que a natureza nos aconselha a que a ultrajemos? Não te deixes levar por essas mulheres a quem ouves chamar virtuosas, Eugenia. Elas, se assim o quiseres, não servem as mesmas paixões que nós servimos, mas têm outras e muitas vezes mais desprezíveis... São a ambição, o orgulho, os interesses particulares e até muitas vezes a simples frigidez de um temperamento que a nada as faz mover. Eu só pergunto se temos algum dever para com semelhantes criaturas. O que elas seguem não serão apenas as impressões do amor-próprio? Será melhor, mais inteligente, mais propositado sacrificar ao egoísmo ou sacrificar às paixões? Quanto a mim, acho que uma coisa vale a outra; e aquele que só escuta a voz das últimas tem certamente mais razão, pois ela é que é o autêntico órgão da natureza, ao passo que a outra é a voz da estupidez e do preconceito. Uma só gota de esporra ejaculada deste membro é para mim mais preciosa, Eugenia, que os mais sublimes actos de uma virtude que eu desprezo.
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5 comentários:
então e o resto da história??? assim não vale! quando um gajo ta quase a vir-se, fim de citação!
nao quero que te falte nada... aqui fica, mas em inglês
http://satanicsingles.com/library/philosophy_in_the_bedroom.pdf
porcas
preciso de te falar em privado. escreve-me para juneinthesky@gmail.com. thanks :)
(atenção às eventuais piadinhas associadas ao post :P)
Deixo-te uma sugestão de leitura, que me veio á cabeça com esta sequência no Blog: O Rei de Havana - Juan Pedro Gutierres.
Sente-te!
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