segunda-feira, agosto 13, 2007

"abricot-fendu"



nan goldin



erotico (the burglars)- john zorn



nunca li o opus pistorum de henry miller, foi-me lido numas férias recentes...

era diariamente lido entre o calor do almoço e o calor do pôr-do-sol, meio ao ouvido meio em gesto, de acordo com as presenças na areia, não eram mais que 2 ou 3 espalhadas sabe-se lá onde, ás vezes nenhuma, a coisa intensificava-se...

o movimento das ondas misturava-se com o som das palavras numa interpretação ritmada de cada itálico e de cada parêntesis, palavras ditas na primeira pessoa... pré-aqueciam a noite...

tentou-se também a filosofia na alcova de marquês de sade mas a filosofia abafava a alcova... ficou-se por aí...

daqui a dois dias voltamos ao local do crime, que leitura irá ser levada?

fica aqui um bocado do opus...

«Então sempre é verdade. Tania está calva como uma águia, lisa como um ovo. Tudo o que ficou, como prova de que já existiu uma mata de pêlos nascentes, ali entre as suas pernas, foi um arranhar suave, quando se passa a mão a contra-pêlo. E não foi só a sua conazita que foi rapada... o cu seguiu o mesmo caminho, ou fizeram-no seguir... não que ali houvesse muito que rapar... (...) Abre as pernas o mais possível, deixa-se escorregar e ergue o vestido de forma a eu poder não só vê-la como também senti-la. Tem a mesma macieza do rosto... mais macio, aliás, porque na sua face ainda se pode ver uma leve penugem quando a luz incide directamente. (...)

Tania não se consegue manter quieta no meu colo. Mexe o cu de um lado para o outro, espreme-me a mão entre as suas coxas. Está outra vez com comichão na cona... sacar-lhe o tufo de pêlos não foi lá grande remédio para lhe acalmar os ardores. (...)

Tania está húmida entre as pernas. Agora não possui quaisquer cabelos para absorverem aqueles fluídos, diz ela... talvez tenha de pedir os meus emprestados... e cá vem ela direito às minhas calças, para apanhar uma mão-cheia. A cabra já nem pede as coisas, agarra o que pode, e exige aquilo em que não consegue pôr a mão. (...)

Tania aperta-me o pénis num anel mortal... só o deixará depois da vida o ter abandonado em golfadas. Mas, no que toca à sua cona, comporta-se como uma miúda com um brinquedo novo... tem de usar uma mão para a explorar, estando ao mesmo tempo a masturbar-me. (...)

Tania acocora-se, com as mãos a cobrir o sexo, observando-me enquanto me dispo. Quero que ela me chupe o caralho? pergunta ela. Não respondo. Oh, então devo querer meter o caralho... aqui! E fica de pernas abertas, os dois braços sobre a cabeça. Estou em cima dela antes de poder unir novamente as pernas, a verga numa mão e as calças ainda na outra... (...)

Outra coisa... quando não há uma pintelheira para a camuflar na sombra, foder parece um perigo mortal, literalmente. O meu mangalho não tem hipótese de entrar naquele minúsculo orifício sem o esfrangalhar todo... (...).

Estar a foder Tania nestas condições é como estar a foder uma miúda de liceu, se exceptuarmos o facto de que uma miúda de liceu nunca teria uma aparência tão nua. O meu ventre esfrega-se contra o dela, e a única coisa que encontra é a sua pele, nada mais. Entre as suas pernas não se encontra nada além da lubricidade, e um odor e um calor de forno de alta tensão. (...)

Envolve-me com as pernas, apoia-se com firmeza... e zás - cola-se a mim tão firme e suavemente como se fosse papel de parede. O meu pénis está enterrado nela à profundidade de um braço, e consegue finalmente arrancar-lhe um gemido. Então começa a manear-se, puxa-me a cabeça para baixo, e enfia a língua na minha boca. (...)

Não posso foder Tania só com o caralho... esta nudez é demasiado espantosa. Tenho de a sentir, brincar com ela, enfiar-lhe os dedos. Ponho ambos os braços à sua volta, debaixo do cu e entre as coxas, acariciando aquela nêspera aberta ao mesmo tempo que lhe encavo o marzápio. Titilo-lhe o olho do cu, aperto, belisco... por fim, sem tirar o mangalho, enfio também os dedos no "conillon". Tania acha magnífico... nem um olhar, nem uma palavra... rebola-se por todo o divã; está transformada num cesto de cobras vivas... Rolamo-nos um sobre o outro e ela nunca afrouxa as pernas quentes e nuas. Meti-lhe o pénis lá dentro e ela não dá hipóteses a que ele saia de lá. Somos um grande sucesso em ginástica. (...)

Os dois examinamos as covinhas que o cu dela faz... mas eu estou mais interessado naquela covinha entre as nádegas. Ajoelho-me por detrás de Tania e ela afasta as pernas quando sente o mangalho lá atrás...

"Mete-o! Mete o teu caralho no meu buraco pelado e giro, e fode-me..." Enfia a cabeça nos braços e a voz sai-lhe abafada: "Está todo rapado e pequenino... enquanto me estás a foder podes imaginar que ainda sou uma menina pequena..." (...)

Pela maneira como o seu recto se abre, podia pensar-se que Tania se contentava em ter ali dentro a cabeça de Johnny... mas ela quere-o todo, completo, e quere-o desesperadamente... Enterra-o todo, não se cansa de gritar... e lá lho enterro, nunca fui mesquinho com aquilo que tenho. (...)

Depois... acaba-se a conversa, dá gritos com uma esporradela no cu, e vem-se. Salta como se fosse um grito, comigo sempre encavado nela... Estou decidido a não lhe tirar o caralho do cu, mas por fim ela cai do divã e afasta-se... (...)

Ainda estou com tesão, e Tania faz-me festas na gaita para ma conservar. Está deitada de costas a manipular-me, de modo que vejo a esporra e a langonha a escorrerem-lhe da vaginazita rapada. Caldo de ostra...»

opus pistorum - frança entre as pernas - henry miller

6 comentários:

Anónimo disse...

será surpresa....
:)

purita disse...

interessantes férias...:)

Unknown disse...

bom...com estes precedentes resta-me desejar-te bom regresso ;)

carlopod disse...

a última frase deste post é de uma fineza e um sentido poético transbordantes.
oxalá os antibióticos, os anti-histamínicos e as bombas de cortisona resultem, porque as ameaças de consequências são catastróficas. boas férias para os dois.

indigo des urtigues disse...

Oh it's hot in here!8-)

Boas férias!;)

carlopod disse...

eu sei q não é aqui, mas aqui tb sofrem as consequências ;-)